Chris Marrs Piliero, o diretor do videoclipe de I Wanna Go, conversou com o New York Post sobre Britney Spears e sobre seu engraçado videoclipe.
Como você foi trabalhar com Britney?
“Ela entrou em contato comigo e pediu para eu criar uma ideia para o videoclipe da canção. Simples assim. Sempre fui um fã da Britney, então estava super empolgado para receber uma ligação dela. Sempre achei ela uma das artistas pop mais interessantes.”
De onde veio a ideia para o videoclipe?
“A canção é muito divertida, muito alegre com um tom sexual – mas a frase chave para mim foi “ser um pouco inapropriado”. Ela se destacou, mas eu não queria fazer um videoclipe que fosse todo sobre sobre sexo – aliás, não era o clima que nenhum de nós dois queriamos. Nós estavamos pensando na mesma coisa, em forma divertidas dela ser inapropriada. Ela é Britney Spears – como você reagiria se você pedisse um autógrafo e ela pegasse na sua bunda?”
Você ficou com medo das pessoas acharem que seria mais um videoclipe falando mal de paparazzi?
“Não, eu já assisti todos os videoclipes dela e queria explorar o que eu mais amo na Britney neles, mas trazendo algo novo. Uma coisa que eu percebi é que todas as suas referências aos paparazzi eram mais uma declaração do que uma ação. Ela nunca abraçou a oportunidade de revidar, atacar eles. Eu pensei que essa seria uma oportunidade perfeita de ser engraçado, mas ao mesmo tempo dela falar vão se f*der.”
Literalmente! Teve algum receio da parte dela ou da sua equipe sobre os palavrões?
“Eu escrevi o início sem saber se ela iria aceitar, mas eu fiquei surpreso com o quão empolgada ela ficou. Sendo um fã, eu já tinha visto ela em How I Met Your Mother e no Saturday Night Live, e eu sintia que nenhum videoclipe tinha aproveitado sua qualidade cômica. Mesmo quando seu videoclipes tinham uma história, eles nunca exploraram esse aspecto dela. Ela nunca fez um videoclipe onde ela poderia atuar, se divertir e ao mesmo tempo ser super foda. Esse era meu objetivo desde do início: eu queria que ela fosse engraçada, bacana e foda!”
Existem vários rumores sobre a Britney ser manipulada e controlada pela sua equipe. Como você trabalhou com ela, o quanto isso é verdade?
“Deixa eu te falar, isso é tudo mentira! Todos artistas tem empresários, esse é trabalho deles. Eu trabalho com o artista. Sua pergunta combina perfeitamente com todo o conceito do videoclipe e aquela conferência de imprensa – é um rumor ridículo e exagerado sobre sua vida e carreira. Eu me encontrei com ela, falei com ela, criei o conceito com ela. Ela foi extremamente colaborativa. Ela sugeriu alternativas e mudou outras coisas. Os empresários estão lá, este é um conceito que Britney realmente criou. Ela fez grande parte do trabalho.”
Finalmente, o videoclipe tem um letreiro que diz Crossroads 2: Cross Harder. Eu amei isso, de onde veio a ideia?
“Eu precisava de um título de um filme para o letreiro e pensei que isso seria perfeito. Tipo uma surpresinha divertida para os fãs. Die Hard 2: Die Harder é o jeito mais ridículo e perfeito de intitular uma sequência. Parecia ser a coisa certa a se fazer. Quando a Britney viu, ela amou.”
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